O governo da Coreia do Norte rejeitou cerca de 3 milhões de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica Sinovac, que seriam doadas por meio do Covax Facility. Segundo com o governo norte-coreano, as vacinas devem ir para países que estão tendo dificuldades na luta contra a Covid-19.
Nesses quase 16 meses de pandemia da Covid-19, o país asiático não reportou nenhum caso da doença, porém, os dados não são verificáveis, uma vez que a Coreia do Norte é bastante fechada.
O país já recebeu doses da CoronaVac por meio do Covax, que visa distribuir doses de vacinas contra a Covid-19 para países de baixa renda.
Em nota, um porta-voz do Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Ministério da Saúde da Coreia do Norte comunicou que 2,97 milhões de doses que seriam doadas ao país pela China poderiam ser direcionadas ao Covax para serem distribuídas.
De acordo com o porta-voz, a intenção do governo de Kim Jong-Un seria de ajudar países que têm poucas doses de vacinas disponíveis e enfrentam aumento de casos por conta da variante Delta. Hoje, países da África e da Ásia têm sofrido com baixos índices de vacinação.
Segunda recusa
Contudo, esta não é a primeira vez que o regime norte-coreano rejeita doses de vacinas. Em julho, um lote da AstraZeneca também foi rejeitado. Na ocasião, a alegação foi o temor das raras reações adversas causadas pelo imunizante da farmacêutica britânica.A Coreia do Norte não é um país que precise fazer medidas de isolamento, já que mantém suas fronteiras permanentemente fechadas a fim de evitar uma fuga em massa da população. Por isso, é possível que a pandemia realmente não tenha chegado com força no país.
A Coreia do Norte não é um país que precise fazer medidas de isolamento, já que mantém suas fronteiras permanentemente fechadas a fim de evitar uma fuga em massa da população. Por isso, é possível que a pandemia realmente não tenha chegado com força no país.
No entanto, mesmo países que fizeram bons trabalhos no controle da Covid-19 no primeiro ano de pandemia, como é o caso de Vietnã e Nova Zelândia, a chegada da variante Delta, somada com a ritmo lento de vacinações no caso do primeiro, têm causado um aumento de casos nesses países.
Fonte: Olhar Digital