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25/11/2024

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Unigrejas e IBDR repudiam escritora feminista que defende o fechamento de igrejas

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As falas da escritora Márcia Tiburi sobre o fechamento das igrejas e a taxação dos templos foram repudiadas pela União Nacional de Igrejas e Pastores Evangélicos (Unigrejas) e o Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR).

Por meio de uma nota conjunta, as entidades criticaram as escolhas de palavras da filósofa, ligada ao Partido dos Trabalhadores, que deu uma entrevista com tom preconceituoso contra evangélicos para o UOL.

Durante a entrevista, Tiburi criticou a religião da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, dizendo que ela fala “línguas que não existem” para enganar pessoas com baixa escolaridade.

“Ela [Michelle] sabe muito bem como proceder e não tem escrúpulos também. Então, mistificar, enganar, fazer de sonsa… Tudo isso faz parte do jogo desses políticos (…) O psicopoder que ela trabalha é mais esse da crença religiosa, enfim, quando ela falava aquele tipo de coisa, um ritual de mistificação envolvendo falar uma língua que não existe, isso entre o povo mais simples, as pessoas que não tiveram acesso a uma cultura e a uma educação mais crítica, essas pessoas realmente caem nisso”.

Na mesma entrevista, ela dá uma sugestão de como evitar que Michelle e pessoas semelhantes a ela sejam eleitas nas próximas eleições: “Por mim, a gente taxa todas essas igrejas, fecha todas essas igrejas do mercado, acaba com esse oba-oba dessas igrejas do mercado e faz desse país um país mais sério”.

Por isso, a Unigrejas e o IBDR entendem que a escritora feminista desconhe as liberdades fundamentais garantidas na Constituição e também o Estado laico.

“As liberdades religiosa e de crença são direitos humanos reconhecidos por vários documentos internacionais, tal qual a Declaração Universal de Direitos Humanos (…) Essas liberdades e os templos são protegidos na Constituição brasileira.”

E continua: “O IBDR e a Unigrejas repudiam a fala de Márcia Tiburi, posicionando-se a favor da imunidade tributária, elemento fundamental do Estado laico colaborativo, modelo consagrado em nossa Constituição (…) Por fim, todo cidadão deve ter seu direito protegido de atuar na sociedade e na política, independentemente de sua visão moral, ideológica ou religiosa. A pluralidade é a marca da democracia, e não faz bem que vozes sejam caladas por não concordarem com determinada ideologia.”

Leia a nota na íntegra aqui.

https://www.unigrejas.com/noticia/5343/sao-paulo/justica/nota-de-repudio-a-fala-de-marcia-tiburi-contra-as-igrejas.html