(Israel) O vice-presidente executivo do Comitê de Distribuição Conjunta e ex-membro do Comitê de Alienação de Refugiados Húngaros do Presidente Eisenhower, Moses A. Leavitt, retornou recentemente de uma turnê sul-americana com palavras de grande elogio à “calorosa e generosa recepção aos refugiados que fugiram do comunismo” e perseguição antijudaica”.
Ele relatou que desde 1º de janeiro mais de 3.300 refugiados judeus da Hungria e do Egito encontraram refúgio na América do Sul. Desse total, cerca de 2.300 ou quase três quartos se estabeleceram no Brasil, com números consideráveis de emigrantes húngaros que também se refugiaram na Argentina e no Chile.
Leavitt, em sua pesquisa em todo o continente sobre necessidades e serviços de refugiados judeus, descobriu que os recém-chegados pareciam ter feito um rápido ajuste econômico e social. Isso se deve em grande parte à excelente cooperação dos países da América Latina”, relatou ele. “Agradecimentos especiais são devidos ao governo e ao povo do Brasil.” Lea enfatizou particularmente o papel desempenhado pelo presidente brasileiro Juscelino Kutischek e seu Departamento de Imigração na aceitação dos refugiados. Além disso, observou ele, todas as seções da comunidade judaica local se uniram para acolher e cuidar dos recém-chegados.
A assistência financeira, que chega a US $ 1.000 para uma família de quatro pessoas, é fornecida aos imigrantes pelo JDC, United Hias Service e outras agências internacionais e locais.
*Com informações do portal https://www.jta.org