Foto: Reprodução Globo News
Presidente do Brasil e primeiro-ministro de Israel fazem oração no local que é considerado sagrado para os judeus
Por Cris Beloni
Segundo a programação de visita de Jair Bolsonaro a Israel, divulgada pelo Itamaraty, o presidente decidiu romper com a tradição diplomática do país. Em sua visita a Israel, ele não fará contato com as autoridades palestinas, nem passará por locais considerados sagrados para o islamismo.
Ao contrário disso, Bolsonaro visita o Muro das Lamentações, acompanhado do governo israelense. O local é considerado “território em disputa” pela comunidade internacional. Além disso, ainda nesta segunda-feira (1º) o presidente vai à basílica do Santo Sepulcro. O local é reconhecido por parte da comunidade católica como lugar onde ocorreu a crucificação de Jesus Cristo.
Todo esse movimento, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo, representa uma quebra política por parte do Brasil. Para diplomatas e analistas, pode haver protestos vindos da Jordânia, responsável pelos sítios sagrados para os cristãos e muçulmanos, e de outros países, principalmente da comunidade árabe.