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26/11/2024

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Após polêmicas, Bolsonaro marca reunião fechada com o missionário R. R. Soares

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Após enfrentar uma sequência de polêmicas envolvendo publicações do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, em sua conta oficial no Twitter, o Palácio do Planalto parece querer reforçar o discurso de aliança com os evangélicos, representados politicamente em sua maioria pelo segmento pentecostal e neopentecostal.

O jornalista Lauro Jardim informou em sua coluna, no jornal O Globo, que Jair Bolsonaro marcou uma reunião de portas fechadas com o missionário R. R. Soares, fundador e líder da Igreja Internacional da Graça de Deus.

Não se sabe o teor da conversa, mas o encontro deve reforçar o apoio que R. R. Soares vem declarando ao presidente, desde às eleições, quando o mesmo destacou o combate à ideologia de gênero como uma das propostas do governo.

“Perguntam, de todo lado: ‘missionário, em quem o senhor vai votar?’. Eu vou votar no Bolsonaro, analisei todos os projetos e o dele é o melhor, principalmente em relação à ideologia de gênero. Estão convencendo que meninos podem ser meninas, e meninas podem ser meninos”, disse o missionário no ano passado.

Um ponto que chama atenção no encontro é que ele surge poucos dias após o pastor e deputado, Marco Feliciano (Pode-SP), utilizar suas redes sociais para cobrar mais diálogo de Jair Bolsonaro com os evangélicos.

“A comunicação está péssima. O ego daqueles que vcs elegeram está tão inflado que só enxergam seus umbigos. Alguns ministros estão deslumbrados com os holofotes”, disparou Feliciano na sexta-feira (08/03) em seu Twitter.

Outro que também criticou o governo por se distanciar do grupo religioso que foi decisivo para a eleição de Bolsonaro, foi o deputado Sóstenes Cavalcanti (DEM-RJ). “A bancada [evangélica] nunca teve espaço, mas agora está pior. Ele [Bolsonaro] só dialoga com os militares e com os filhos.”, disse ele, segundo o Estadão.

Assim, enquanto R. R. Soares reforça seu apoio ao presidente, Bolsonaro, por outro lado, demonstra que parece continuar disposto a ouvir lideranças evangélicas. Resta saber se isto ocorrerá apenas em meio as polêmicas ou se também nos tempos de paz.

*Com informações de Estadão.

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