Nesta terça-feira (4), durante a 49ª Assembleia Geral Ordinária, a Convenção Fraternal das Assembleias de Deus do Estado de São Paulo (Confradesp) aprovou uma resolução para punir pastores e obreiros que defendem pautas de esquerda.
O documento sigiloso, que foi vazado para a imprensa, declara que a esquerda marxista e os valores cristãos são incompatíveis. Sendo assim, os pastores que defenderem tais pautas, “poderão ser representados no conselho de ética e disciplina para a aplicação de medidas disciplinares”.
No entendimento dos pastores “o posicionamento da esquerda, que defende uma cosmovisão contrária ao Evangelho e ao preceitos éticos e morais da Assembleia de Deus (…) considerando que referida cosmovisão defende pautas favoráveis à desconstrução da família tradicional, à legalização total do aborto, à erotização das crianças, à ideologia de gênero, à liberação das drogas ilícitas, à relativização da Bíblia Sagrada, à censura à liberdade religiosa e ao aparelhamento da educação com a ideologia marxista”.
Antes de votarem no texto, os pastores receberam o presidente Jair Bolsonaro (PL), que reafirmou seu posicionamento em defesa da pauta das famílias, da vida e dos valores cristãos.
A Confradesp é liderada por José Wellington Bezerra da Costa, e faz parte do ministério Belém, o maior segmento das Assembleias de Deus, que, por sua vez, é a maior denominação evangélica do país.
Redação Exibir Gospel