No último domingo, 25 de fevereiro, um ataque a uma igreja na aldeia de Essakane, em Burkina Faso, resultou na morte de 15 cristãos. Durante o culto dominical, homens armados invadiram a igreja, matando 12 pessoas instantaneamente e outras três que faleceram no hospital.
De acordo com o líder cristão Jean-Pierre Sawadogo, responsável pelas igrejas da região, os assassinos eram suspeitos de pertencer a um grupo de extremistas islâmicos. Este ataque evidencia a perseguição crescente aos cristãos em Burkina Faso, que enfrenta instabilidade política e ação de grupos extremistas desde os últimos golpes militares.
Burkina Faso, que antes era um exemplo de tolerância religiosa, agora enfrenta conflitos entre muçulmanos e cristãos, com cristãos de origem muçulmana sendo pressionados a renunciar à sua fé. O país ocupa a 20ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2024, que destaca os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos.
A organização Portas Abertas atua em Burkina Faso, fornecendo treinamentos para sobreviventes de ataques, ajuda emergencial e cuidados pós-trauma. A onda de violência jihadista na região também afeta países vizinhos como Mali e Níger, forçando o deslocamento de cerca de 2 milhões de pessoas e impactando tanto cristãos quanto muçulmanos moderados.
Desde 2019, a Portas Abertas trabalha com os cristãos perseguidos em Burkina Faso, buscando capacitar as igrejas a responder biblicamente à perseguição e oferecer suporte em meio à crise.
Ore pela África Subsaariana
Eliminar a presença cristã é um dos principais objetivos de grupos extremistas islâmicos que atuam na África Subsaariana. A igreja brasileira, livre de perseguição religiosa, deve agir em favor de nossos irmãos atacados. Organize o Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2024 em sua igreja e faça parte do maior movimento de oração em favor dos cristãos perseguidos.
Redação Exibir Gospel