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29/09/2025

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Ataque na Síria deixa mortos e preocupa minorias religiosas

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O chefe de comunicações da Christian Solidarity International (CSI), Joel Veldkamp, denunciou à CBN News que, entre os dias 14 e 18 de julho, forças do governo sírio atacaram a população drusa na província de Suwayda, no sul da Síria.

Segundo comunicado da CSI, tropas do governo ocuparam centros urbanos da região, onde vivem os drusos — minoria religiosa que representa cerca de 3% da população síria. Durante a ofensiva, foram cometidas “inúmeras atrocidades”, conforme a organização.

Entre as vítimas está o pastor evangélico Khaled Mazhar, da Igreja do Bom Pastor, que foi morto junto com 11 familiares. “Ele, sua esposa, seus filhos e vários parentes — 12 no total — foram mortos. E há uma décima terceira pessoa que sobreviveu apenas porque basicamente foi dada como morta”, contou Veldkamp.

O líder da CSI afirma que os ataques foram motivados por questões religiosas. “Eles começaram a matar pessoas e saquear casas. As tropas do novo governo sírio gritavam: ‘Alá é grande!’. Eles chamavam os drusos de infiéis… de porcos.”

Veldkamp disse ter visto vídeos dos ataques. “Há um em que forças do governo entram em um apartamento, encontram alguns drusos e os obrigam a pular da sacada. Ao pularem, atiram em todos.”

A violência recente contra os drusos ocorre após um ataque contra os alauítas em março. Para Veldkamp, a pressão internacional ainda impede uma perseguição direta aos cristãos, mas a situação está piorando. “A vida cotidiana está se tornando muito mais desconfortável para eles”, alertou.

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