A Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo da Câmara Municipal de Belo Horizonte, em Minas Gerais, esteve em foco nesta quarta-feira (10/4), discutindo o projeto de lei 829/2024, de autoria do vereador Jorge Santos (Republicanos). O projeto visa possibilitar a leitura da Bíblia como recurso paradidático nas escolas públicas e privadas da cidade.
A relatora do projeto, Cida Falabella (PSOL), optou por consultar a Prefeitura e entidades como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Sindicato dos Trabalhadores da Rede Pública BH (SindRede) e o Conselho Municipal de Educação, para verificar a viabilidade da medida. Essa decisão foi motivada pela preocupação de que o texto bíblico possa não ser adequado à faixa etária correspondente das crianças.
A parlamentar, que faz parte de um partido com histórico de se posicionar contra pautas conservadoras e cristãs, explicou que irá consultar esses órgãos ”já que o texto bíblico não é escrito com atenção à faixa etária correspondente”. Sua intenção é saber se existe algum impedimento quanto à utilização da Bíblia enquanto recurso paradidático para crianças.
O autor do projeto de lei, que é evangélico, entende que “a Bíblia não é um livro unicamente religioso, mas também de natureza literária, arqueológica, histórica e cultural”. As informações são da Câmara de Belo Horizonte.
O prazo estipulado para o cumprimento da diligência é de 30 dias, sem possibilidade de prorrogação. Após esse período, a relatora terá até cinco dias para emitir seu parecer sobre o projeto.
Redação Exibir Gospel