O Reverendo Martin Seeley, Bispo de St Edmundsbury e Ipswich, alertou recentemente que o clero não deve utilizar inteligência artificial para escrever sermões, pois isso não consegue transmitir a fé ou integridade do pregador. A declaração foi feita durante uma conferência sobre sermões. As informações são do DailyMail.
O bispo Seeley destacou que, apesar de muitos estarem abertos aos benefícios da tecnologia, é perigoso remover a contribuição pessoal do processo. Ele enfatizou que “um sermão construído eletronicamente, onde o pregador simplesmente disse ao dispositivo de IA o que escrever, não pode transmitir a fé ou integridade do pregador”.
Nicholas Cardwell, professor de engenharia de sistemas de informação na Universidade de Suffolk, compartilhou das preocupações do bispo. Ele afirmou que um sermão gerado por IA seria “apenas palavras bonitas que você instruiu uma máquina a gerar para você” e destacou a importância de manter a conexão humana na pregação.
Enquanto isso, o ex-primeiro-ministro Sir Tony Blair defendeu o uso da IA no setor público para economizar bilhões de libras, mas há temores de que a tecnologia possa ser usada por estudantes para facilitar a escrita de redações e que possa levar a um “apocalipse de empregos” com a substituição em massa de trabalhadores.
Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, previu que a IA ultrapassará a inteligência humana em breve e se tornará tão prevalente que “a inteligência biológica será inferior a um por cento”.
As preocupações com o uso da IA vão além da escrita de sermões e incluem a precisão na detecção de doenças e a perda da conexão humana nas comunicações.
Redação Exibir Gospel