O Dia Nacional de Ação de Graças, celebrado nos Estados Unidos, também figura no calendário brasileiro, embora permaneça uma data pouco reconhecida entre os brasileiros. Instituído por lei em 1949 pelo então presidente Eurico Gaspar Dutra, a celebração ocorre na quarta quinta-feira de novembro, de acordo com uma alteração sancionada pelo presidente Castelo Branco em 1966.
Apesar de sua presença no calendário, o Dia de Ação de Graças não faz parte da cultura brasileira devido à ausência de tradição e à não declaração como feriado nacional.
Esforços para promover a data têm sido feitos na esfera legislativa. Na Câmara dos Deputados, alguns projetos buscam modificar a lei de 1949 para tornar as celebrações mais evidentes. Um desses projetos, apresentado pelo deputado federal Marco Feliciano, propôs adições à lei, permitindo que todas as igrejas promovessem ações simbólicas de união e fraternidade entre credos e povos, além de incentivar famílias a decorarem suas casas e se reunirem em oração.
A justificativa por trás dessas propostas é a busca por atualizar e incentivar de maneira mais eficaz o Dia Nacional de Ação de Graças, visando incrementar valores éticos e morais, como a tolerância, não violência e fraternidade.
Historicamente, a tradição do Dia de Ação de Graças remonta aos colonizadores ingleses na América. A primeira celebração registrada remonta a 1621, quando o explorador espanhol Pedro Menéndez de Avilé convidou membros da tribo local Timucua para um jantar em St. Augustine, Flórida, após uma missa de agradecimento a Deus por uma viagem segura. Adicionalmente, em 4 de dezembro de 1619, colonos britânicos na Virgínia liderados pelo capitão inglês John Woodlief proclamaram um “dia de ação de graças ao Deus Todo-Poderoso” às margens do rio James.
Apesar dos esforços legislativos para promover a celebração no Brasil, o Dia Nacional de Ação de Graças ainda permanece pouco reconhecido e pouco celebrado, sem fazer parte da cultura brasileira.
Exibir Gospel