O Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ) está defendendo um grupo cristão que foi impedido de continuar com estudos bíblicos dentro de centro para idosos em Missouri, Estados Unidos.
A direção do espaço proibiu as reuniões religiosas semanais em junho, com a justificativa de que alguns residentes ficaram ofendidos com o encontro cristão.
Durante meses, o trabalho foi aceito e pode acontecer, até que os responsáveis pelo centro para idosos resolveram dizer que alguns residentes ficaram ofendidos com o estudo bíblico”.
Segundo Abigail Southerland, do ACLJ, o centro dispõe de espaços públicos para os residentes, e o organizador do estudo bíblico reservou um deles para as suas reuniões.
Quando o assunto repercutiu, a administração do local alegou que o estudo da Bíblia não deveria ter sido permitido em primeiro lugar porque o centro recebe financiamento federal e tais reuniões violam as diretrizes da Lei de Habitação Justa.
Southerland, no entanto, disse que essa afirmação é “literalmente o oposto da lei”, por isso, o caso será levado aos tribunais.
“O Departamento de Justiça dos EUA deixou claro que ‘alguém não poderia, por exemplo, ser impedido de reservar uma sala comum para uma reunião de oração, quando a sala poderia ser reservada para vários usos seculares comparáveis'”, explica a advogada.
Este caso do Missouri não é a primeira situação que afeta os moradores de uma residência para idosos.
Em 2020, conforme relatado pela CBN News , um casal de Fredericksburg, Virgínia, Ken e Liv Hauge, venceu uma batalha legal contra seu complexo de apartamentos depois de ser ameaçado de despejo por hospedar estudos bíblicos em sua residência particular no terreno da instalação.
Exibir Gospel/ Leiliane Lopes