A comissária ministerial da Hungria, Bernadett Petri, denunciou nesta semana, em Budapeste, um relatório do Fórum Parlamentar Europeu para os Direitos Sexuais e Reprodutivos (EPF), que, segundo ela, é “abertamente anticristão”.
O documento, financiado pelas fundações de Bill e Melinda Gates e de George Soros, acusa grupos religiosos conservadores de serem “antifeministas” e opostos aos movimentos LGBTQ+ e de gênero.
Petri foi citada no relatório como parte de uma rede “extremista”. Em resposta, disse ao portal Hungary Today que se sentiu honrada: “Significa que estou fazendo algo bem. Se não fosse eficaz, não tentariam me colocar numa lista negra.”
Ela classificou como “ditatorial” o ato de listar pessoas e organizações que defendem o cristianismo. Para a comissária, igrejas e valores cristãos foram fundamentais na construção da sociedade europeia.
“Acredito que essa organização teme que quem crê em Deus, na família, na pátria e nas tradições recupere sua força”, declarou.
O relatório também criticou a ADF International, grupo cristão que oferece apoio jurídico a causas pró-vida e de liberdade religiosa. Paul Coleman, diretor da entidade, respondeu:
“Quanto mais tentam nos silenciar, mais claro fica que nosso trabalho está fazendo diferença.” As informações são do Evangélico Digital.