Portas Abertas fornecia Bíblias para detrás da chamada Cortina de Ferro desde o início
Há 30 anos, o tratado de Minsk selou o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e as repúblicas que formavam o país ganharam independência. Os países Quirguistão, Turcomenistão, Tajiquistão, Cazaquistão e Uzbequistão, que hoje formam a Ásia Central, haviam sido criados no início da União Soviética, sob o regime de Stalin.
Os cristãos sempre sentiram a tensão da perseguição nessas regiões. Tudo que se fazia ou falava era monitorado. Isso fazia com que os cristãos não se sentissem livres em lugar nenhum. Com a visão de apoiar os cristãos perseguidos, a Portas Abertas fornecia Bíblias para os países detrás da chamada Cortina de Ferro e percebeu as coisas mudarem lentamente na década de 1980.
A partir de 1987, muitos prisioneiros religiosos foram libertos de campos de trabalho forçado e celas de prisão. Em 1988, a economia soviética estava em crise. Buscando apoio para uma reestruturação, o presidente Mikhail Gorbachev prometeu que os cristãos seriam reconhecidos como povo soviético, e as igrejas puderam ser reabertas.
No mesmo ano, uma mudança nos regulamentos postais permitiu o envio de milhares de unidades do Novo Testamento aos cristãos e igrejas em toda a União Soviética. A milionésima cópia foi levada pelo Irmão André, o fundador do Portas Abertas, nas comemorações oficiais do centenário da Igreja Ortodoxa Russa.
Mudanças após a queda do Muro de Berlim
Na Alemanha, a Igreja Nikolai em Leipzig organizava reuniões de oração pela paz desde 1982. O número de participantes nas reuniões chegou à marca de 70 mil pessoas em outubro de 1989. Em novembro do mesmo ano, o Muro de Berlim foi desmontado sob os olhos dos guardas de fronteira, como sinal do fim de uma era.
Um membro da Portas Abertas falou que aquele dia foi resposta de oração: “Meu colega e eu entramos no carro e dirigimos até Berlim para participar deste dia. Um evento histórico! Que alegria, foi uma resposta às nossas orações!”.
Até 1991, o cristianismo estava associado principalmente às minorias étnicas que foram para a região voluntariamente ou deportadas pelo regime comunista. Quando Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão se tornaram Estados independentes, um grupo de cristãos enxergou que eles deveriam permanecer na região e mostrar o evangelho de Cristo para a população local.
Apesar do islamismo ser a religião oficial dos cinco países, no início dos anos 2000, a Ásia Central experimentou um movimento notável em direção à fé cristã entre muçulmanos. Hoje, estima-se que exista mais de 300 mil cristãos ex-muçulmanos na região.
Presentes para crianças
Muitos ainda não ouviram falar de Jesus na Ásia Central. Então, por meio de eventos de Natal e Ano Novo, são realizadas apresentações com o objetivo de transmitir a mensagem do evangelho. Queremos abençoar crianças através dos presentes de esperança. Faça parte disso!
Fonte: Portas Abertas