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12/10/2024

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Coreia do Norte e do Sul podem iniciar conflito a qualquer momento, diz especialista

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O regime ditatorial norte-coreano liderado por Kim Jong-un tomou a decisão de suspender parcialmente um pacto militar com a Coreia do Sul. O motivo foi o lançamento do primeiro satélite militar espião do país. Esta ação provocou preocupações em relação a possíveis desdobramentos na região, especialmente na península.

O lançamento do satélite foi identificado como o primeiro desde o encontro entre Kim Jong-un e Vladimir Putin, presidente da Rússia, ocorrido em setembro. Durante esse encontro, Putin se comprometeu a auxiliar a Coreia do Norte na construção de satélites.

A suspensão parcial do acordo intercoreano gerou preocupações de um possível confronto armado, segundo observações de um especialista norte-coreano não identificado na fonte, que afirmou ser uma questão de tempo até que ocorra um conflito entre as duas Coreias.

Em resposta, o especialista mencionou que a suspensão do acordo foi considerada um crime e alertou para um iminente desastre catastrófico. Ele enfatizou que qualquer ato hostil contra a Coreia do Norte seria visto como uma provocação para o início da violência.

Tanto a Rússia quanto a Coreia do Norte negaram ter acordos relacionados a armamentos. Por outro lado, o governo japonês emitiu um alerta de emergência para os residentes do sul, visando protegê-los de uma possível ameaça de míssil vindo da Coreia do Norte.

O governo japonês instruiu os moradores de Okinawa a se abrigarem em edifícios ou no subsolo através de seu sistema de transmissão de emergência. Segundo fontes do Ministério da Defesa japonês, o míssil possivelmente seria um satélite.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, reiterou que o lançamento da Coreia do Norte viola as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e representa uma ameaça à segurança dos cidadãos japoneses. Ele expressou um protesto vigoroso e condenou veementemente a ação norte-coreana.

A mídia estatal norte-coreana, KCNA, informou anteriormente que era um direito soberano do país fortalecer seu poder militar contra o sistema de vigilância espacial liderado pelos Estados Unidos.

Hirokazu Matsuno, secretário-chefe do gabinete do Japão, destacou que os frequentes lançamentos de mísseis pela Coreia do Norte representam uma ameaça à paz e à segurança na região.

Redação