Como cristão perseguido e pastor, Isaac analisa os desdobramentos da crise em seu país como algo positivo para a expansão do evangelho
Entre 23 de novembro e 1º de dezembro, receberemos a visita do pastor Isaac, um colaborador da Portas Abertas, responsável pela área de projetos no Oriente Médio. Apesar de muito jovem, Isaac sentiu na pele o que é a perseguição, sobretudo durante o período de crise aguda em seu país, no Oriente Médio. Mesmo assim, ele não fugiu e decidiu enfrentar as consequências do seu ministério e de seguir a Cristo.
Isaac é graduado em Engenharia Mecatrônica e estudou Teologia no Instituto Aliança Cristã em Beirute, no Líbano. Quando voltou do Líbano, Deus o chamou para servir como pastor auxiliar em uma igreja local, pastoreando os jovens. Seu principal foco é o discipulado, mas também atua em outros ministérios. Ele é casado há quatro anos e sua esposa trabalha nos ministérios de mulheres e jovens.
Devido à atuação junto a cristãos ex-muçulmanos, Isaac sempre é interrogado pelo serviço de inteligência do país sobre “práticas ilegais”, vivendo sob constante pressão. Ele esclarece o motivo para isso: “Sirvo em uma igreja onde muitas pessoas que não vêm de famílias cristãs históricas se convertem e são batizadas”. O evangelismo de muçulmanos não é visto com bons olhos pelo governo, podendo até mesmo ser considerado crime.
Isaac considera que a guerra continua tendo efeitos sobre os cristãos de seu país, onde são vistos pelos extremistas como infiéis. Os cristãos são perseguidos de várias formas com o objetivo de fazê-los deixar o país. Por outro lado, ele explica que “a figura do islã foi exposta e os muçulmanos perderam a credibilidade em seus líderes religiosos. Eles perceberam que o caos foi instalado devido ao sangrento ensinamento do Alcorão. Como resultado, as igrejas cristãs, especialmente as evangélicas, conseguiram estabelecer igrejas para pessoas que não vinham de um contexto cristão, e isso em um país onde a liberdade de religião (não islâmica) é praticamente inexistente”.
Ele reflete que a única preocupação que fica é que quando a guerra acabar, a inteligência voltará a importunar e perseguir esses cristãos. Mas com a visão firme de um cristão perseguido, Isaac afirma: “Ainda que isso aconteça, a existência de um grupo sólido de cristãos ex-muçulmanos é inevitável”. Acompanhe a agenda de visitas de Isaac no site e vá até uma igreja ouvir o testemunho dele pessoalmente!
Foto Ilustrativa*
*Com informações Portas Abertas