Uma nota do Ministério da Defesa divulgada nesta quinta-feira (10) corrige as informações que saíram na imprensa sobre o relatório das Forças Armadas sobre as eleições de 2022.
Ao contrário do que foi dito, os técnicos do Exército não descartaram a possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas, mas também pode afirmar que houve porque o Tribunal Superior Eleitoral restringiu o acesso da equipe ao código-fonte dos aparelhos.
“Em consequência dessas constatações e de outros óbices no relatório, não é possível assegurar que os programas executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento”, diz a nota das Forças Armadas.
Outro ponto listado pelo ministério é que os testes de integridade e com biometria foram feitos de forma insuficiente, ou seja, não teve como “afastar a possibilidade de influência de um código malicioso capaz de alterar o funcionamento da votação” e fraude nas urnas.
As Forças Armadas declararam também que apresentaram ao TSE uma solicitação para que seja possível fazer uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma “análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas”.
Para este trabalho, seria criada uma comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos representantes das entidades fiscalizadoras.
Redação Exibir / Leiliane Lopes