Há alguns dias, a HBO Max lançou o documentário Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez. O filme mostra detalhes de um dos crimes mais bárbaros que aconteceu no país há 30 anos.
Com o lançamento, o nome do assassino da atriz, Guilherme de Pádua, voltou a ser um dos assuntos mais comentados, principalmente pelo fato dele ter reconstruído sua vida.
Pádua era par romântico de Daniella na novela “De Corpo e Alma”, escrita por Glória Perez, mãe da atriz. Casado com Paula Thomaz, que estava grávida, o ator confessou o crime bárbaro cometido em 1992.
Ele foi condenado a 19 anos de prisão. Ficou preso por 6 anos e foi liberado. Desde então, Guilherme se converteu e foi ungido a pastor.
“Eu cumpri minha pena, fiz tudo o que a Lei me exigiu. Estava levando uma vida digna, discreta. Aquilo que todo ex-presidiário deveria fazer”, diz ele ao afirmar que não queria voltar para a mídia depois de 30 anos do crime.
Pelas redes sociais, ele tenta se defender da forma como o documentário tem retratado a história e diz que não está se fazendo de vítima.
Justiça falha
Entre as críticas que o caso tem recebido está o fato do ex-ator ter saído tão cedo da cadeia.
Foram 6 anos e 4 meses de prisão, um terço da pena, e em outubro de 1999 Guilherme de Pádua ganhou a liberdade condicional.
Em 2017, Guilherme foi ordenado pastor na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, após se formar em Teologia no Seminário Teológico Carisma.
Guilherme critica o documentário
“Você vai assistir uma série totalmente parcial (…). O HBO, um canal tão famoso, tão profissional, dar uma bobeira dessas, deixar uma lacuna para que um concorrente possa apresentar as provas, as evidências que estão sendo ocultadas de você que está assistindo essa série”, disse ele em um vídeo gravado no Youtube.
Religião em foco
As reportagens sobre Pádua giram em torno de sua religião. Sua unção a pastor é alvo de deboche nas redes sociais.
Enquanto isso, Paula Thomaz, co-autora do crime que também cumpriu apenas um terço da pena, também refez sua vida. Sua religião, porém, não é de conhecimento da imprensa e nem é questionada pelas redes sociais.
Redação Exibir /Leiliane Lopes