Com a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de anular o direito ao aborto, estados já começam a proibir localmente a prática de interrupção da gravidez.
Grandes empresas já prometem oferecer às suas funcionárias o “benefício” de viajar para o estado em que o procedimento estiver legalizado.
A Disney, por exemplo, que tem uma de suas bases no estado da Flórida, gerido por um republicano conservador, pode custear a viagem da funcionária interessada em abortar para o estado de Nova York, onde o aborto é legalizado até o nono mês de gestação.
Além da empresa de entretenimento a Meta, proprietária do Facebook e do Instagram, também prometeu este benefício para as suas funcionárias.
Quem deve seguir o mesmo exemplo é a Netflix, outra empresa progressista que tem se colocado contra a decisão dos juízes diante da nova onda de leis estaduais que dificultam a interrupção da gravidez.
Legislativo x Judiciário
Os estados com mais parlamentares conservadores não estarão livres para criar e aprovar as leis que quiserem sobre a questão.
Em Louisiana, por exemplo, já teve três leis estaduais proibidas por um juiz.
O juiz do Tribunal Distrital Civil da Paróquia de Orleans, Robin Giarrusso, emitiu o bloqueio temporário de leis que visavam proibir praticamente todos os casos de aborto. Com a decisão, o aborto seguirá como permitido no estado.
Redação Exibir Gospel