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25/11/2024

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EUA: Empresas vão custear viagens de funcionárias para realização de aborto

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Com a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de anular o direito ao aborto, estados já começam a proibir localmente a prática de interrupção da gravidez.

Grandes empresas já prometem oferecer às suas funcionárias o “benefício” de viajar para o estado em que o procedimento estiver legalizado.

A Disney, por exemplo, que tem uma de suas bases no estado da Flórida, gerido por um republicano conservador, pode custear a viagem da funcionária interessada em abortar para o estado de Nova York, onde o aborto é legalizado até o nono mês de gestação.

Além da empresa de entretenimento a Meta, proprietária do Facebook e do Instagram, também prometeu este benefício para as suas funcionárias.

Quem deve seguir o mesmo exemplo é a Netflix, outra empresa progressista que tem se colocado contra a decisão dos juízes diante da nova onda de leis estaduais que dificultam a interrupção da gravidez.

Legislativo x Judiciário

Os estados com mais parlamentares conservadores não estarão livres para criar e aprovar as leis que quiserem sobre a questão.

Em Louisiana, por exemplo, já teve três leis estaduais proibidas por um juiz.

O juiz do Tribunal Distrital Civil da Paróquia de Orleans, Robin Giarrusso, emitiu o bloqueio temporário de leis que visavam proibir praticamente todos os casos de aborto. Com a decisão, o aborto seguirá como permitido no estado.

Redação Exibir Gospel

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