Uma fotógrafa cristã foi processada em Lousville, Kentucky (EUA), por se negar a fotografar casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Mas o tribunal distrital dos EUA decidiu em seu favor, usando como base uma decisão já julgada na Suprema Corte daquele país em um caso semelhante, quando uma designer de sites e artista plástica foi processada por não atender o público LGBTQ+.
Chelsey Nelson, responsável pela empresa de fotografia que leva seu nome foi defendida pela Alliance Defending Freedom (ADF) na ação que moveu contra a cidade que queria obrigá-la a atender casais homossexuais.
O caso foi aberto em 2019, no ano seguinte o juiz distrital Justin R. Walker emitiu uma ordem permitindo que Nelson recusasse serviços para gays sem sofrer penalidades da cidade.
Louisville recorreu e o juiz distrital dos EUA, Benjamin Beaton, disse que o governo não pode forçar artistas criativos a falar mensagens que não apoiam.
“Embora Louisville possa exigir que restaurantes, hotéis e lojas forneçam serviços, independentemente das opiniões dos proprietários ou do status legal de seus clientes, o governo não pode forçar cantores, escritores ou fotógrafos a expressar mensagens que não apoiam”, escreveu Beaton.
Decisão garante a liberdade de expressão
O conselheiro-geral da ADF, Bryan Neihart, comemorou a decisão e disse que ela dá uma mensagem clara sobre a liberdade de expressão.
“A liberdade de expressão é para todos. Ninguém deve ser forçado a dizer algo em que não acredita”, disse ele. “Estamos satisfeitos que o tribunal concorde que a cidade violou os direitos da Primeira Emenda de Chelsey. A decisão do tribunal envia uma mensagem clara e necessária a todos os habitantes de Kentucky”.
Redação Exibir Gospel /Leiliane
