A eleição do novo presidente da Frente Parlamentar Evangélica estava marcada para o dia 13 de fevereiro. Mas nesta quarta-feira (8), a escolha foi acertada em um acordo conflituoso e incomum entre os dois candidatos.
O deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP) teve que intervir. Ele conseguiu convencer que Eli Borges (PL-TO) e Silas Câmara (Republicanos-AM), ambos da Assembleia de Deus, firmassem um acordo.
Dessa forma, Borges ficará como presidente da FPE neste primeiro semestre, Câmara no segundo semestre e, no ano que vem, o tocantinense retoma como presidente por seis meses e o amazonense pelo último semestre.
O cargo de presidente da Bancada Evangélica tem duração de apenas dois anos.
O acordo foi necessário porque nenhum dos dois candidatos quis abrir mão da disputa. Na semana passada, inclusive, houve tumulto na votação com mais votos do que a quantidade de parlamentares inscritos.
Naquela ocasião, o senador Carlos Viana (PL-MG) também tentava se eleger. O parlamentar desistiu, até porque ele criou uma nova Frente Evangélica, desta vez dentro do Senado.
Redação Exibir / Leiliane Lopes