Seguindo líderes mundiais, Israel votou contra a Rússia durante reunião na Organização das Nações Unidas, ajudando a aprovar uma resolução aprovada por maioria esmagadora por 141 votos a 5, com 35 abstenções.
Apenas Bielorrússia, Síria, Coreia do Norte e Eritreia votaram a favor do governo de Vladimir Putin.
Chamada de “Agressão contra a Ucrânia”, a resolução pediu à Rússia que pare imediatamente seu ataque à Ucrânia e retire suas forças.
A condenação pública ocorre no momento em que Israel tenta equilibrar cuidadosamente suas fortes relações com a Ucrânia e a Rússia. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, disse que seu país tem a obrigação moral de condenar as ações de Moscou.
“Israel esteve e estará do lado certo da história, esses são nossos valores”, disse Lapid nesta segunda-feira.
O voto desta segunda, porém, foi diferente do voto feito na semana passada, quando Israel se recusou a co-patrocinar um movimento semelhante no Conselho de Segurança da ONU.
Lapid disse que os Estados Unidos “foram e serão” seu principal aliado, “mas nossos parceiros americanos também entendem que há dois pontos que exigem que sejamos cuidadosos e discretos”, justificou ele sobre o voto que desagradou Washington.
Israel tem fortes laços culturais com a Ucrânia, que é o único outro país fora de Israel com um presidente judeu. Ambos os países também têm populações judaicas significativas.
Lapid disse que aproximadamente 4.000 israelenses já deixaram a Ucrânia, mas milhares ainda estão lá e quase 200.000 podem receber a cidadania israelense.
Redação Exibir Gospel