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18/05/2024

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Karol Eller: Igreja é criticada por morte de ex-lésbica e acusada de promover “cura gay”

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Nesta quinta-feira (12), a influenciadora digital Karol Eller tirou sua vida após anunciar nas redes sociais que o faria. Ela havia se convertido a uma igreja recentemente e chegou a anunciar que estava renunciando à sua homossexualidade.

Com a confirmação de sua morte, a Igreja passou a ser acusada de ter causado o suicídio e a palavra “cura gay” passou a ser um dos assuntos mais comentados no X (antigo Twitter).

Para pessoas como o  jornalista Tiago Pavinatto, a religião cristã empurrou Karol Eller para o suicídio por não apoiar a homossexualidade.

“Sei que muitos vão me atirar pedras em razão do que vou afirmar. Mas é na condição de homossexual convicto e, ao mesmo tempo, entusiasta do cristianismo e profundo conhecedor do bem que a obra cristã legou à humanidade que devo dizer: o suicídio de Karol Eller decorreu do seu ingresso em processo de reorientação sexual”, declarou o ex-apresentadora da Jovem Pan.

O jornalista foi bastante criticado e recebeu muitas respostas. O apóstolo Estevam Hernandes, por exemplo, gravou um vídeo para explicar que não é verdade que a religião leva homossexuais para o suicídio.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também se pronunciou dizendo: “Lembrando, meu querido Pavinatto, que a nossa Karol sofria de depressão decorrente de uma vida de abusos. Jesus tem uma forma especial e particular para tratar os Seus filhos. Ele veio para trazer luz, vida e transformação”.

Michelle se refere à história de Karol Eller que revelou ter sido abusada sexualmente pelo seu próprio pai quando era criança.

Juliana Ferron, ex-homossexual, contou brevemente que Karol Eller tentou suicídio outras vezes e que nos últimos tempos passou a ser acompanhada por um pastor e que, talvez, esse último mês tenha sido um dos mais felizes da vida dela, pois ela foi aceita e bem-recebida na igreja.

Exibir Gospel / Leiliane Lopes