Nesta quinta-feira (12), a influenciadora digital Karol Eller tirou sua vida após anunciar nas redes sociais que o faria. Ela havia se convertido a uma igreja recentemente e chegou a anunciar que estava renunciando à sua homossexualidade.
Com a confirmação de sua morte, a Igreja passou a ser acusada de ter causado o suicídio e a palavra “cura gay” passou a ser um dos assuntos mais comentados no X (antigo Twitter).
Para pessoas como o jornalista Tiago Pavinatto, a religião cristã empurrou Karol Eller para o suicídio por não apoiar a homossexualidade.
“Sei que muitos vão me atirar pedras em razão do que vou afirmar. Mas é na condição de homossexual convicto e, ao mesmo tempo, entusiasta do cristianismo e profundo conhecedor do bem que a obra cristã legou à humanidade que devo dizer: o suicídio de Karol Eller decorreu do seu ingresso em processo de reorientação sexual”, declarou o ex-apresentadora da Jovem Pan.
O jornalista foi bastante criticado e recebeu muitas respostas. O apóstolo Estevam Hernandes, por exemplo, gravou um vídeo para explicar que não é verdade que a religião leva homossexuais para o suicídio.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também se pronunciou dizendo: “Lembrando, meu querido Pavinatto, que a nossa Karol sofria de depressão decorrente de uma vida de abusos. Jesus tem uma forma especial e particular para tratar os Seus filhos. Ele veio para trazer luz, vida e transformação”.
Michelle se refere à história de Karol Eller que revelou ter sido abusada sexualmente pelo seu próprio pai quando era criança.
Juliana Ferron, ex-homossexual, contou brevemente que Karol Eller tentou suicídio outras vezes e que nos últimos tempos passou a ser acompanhada por um pastor e que, talvez, esse último mês tenha sido um dos mais felizes da vida dela, pois ela foi aceita e bem-recebida na igreja.
Exibir Gospel / Leiliane Lopes