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11/10/2024

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Líderes evangélicos comentam flexibilização do aborto nos primeiros dias do governo Lula

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Alguns líderes evangélicos usaram as redes sociais para comentar as primeiras ações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva que em menos de 20 dias de governo já mostrou o interesse em flexibilizar o aborto no país.

Na segunda-feira (16), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, revogou a portaria criada pela gestão Bolsonaro (PL) que instituiu a exigência de que o médico notificasse a polícia em casos de aborto em decorrência de estupro.

Já na terça-feira (17), o governo federal retirou sua assinatura ao Consenso de Genebra, documento que defende a vida e a família, alegando que o texto assinado por 31 nações limita os direitos das mulheres e o conceito de família.

O pastor Silas Malafaia fez questão de deixar uma mensagem contra essas primeiras decisões sobre um assunto tão sensível aos evangélicos do país.

Malafaia recordou seus seguidores que Lula primeiro apoiou a interrupção da gravidez e, depois, resolveu se colocar contra a prática por conta dos votos.

“O caput do artigo 5º da Constituição diz que o direito à vida é inviolável, e o Código Civil diz que o direito à vida deve ser protegido a partir da concepção. Essa gente vai dar conta a Deus dessa atrocidade”, disse ele.

O pastor presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) também criticou os evangélicos que elegeram Lula. “Eu queria ver a cara de evangélicos que votaram num cínico e cretino desses. Só quem apoia aborto é quem não foi abortado. É um crime horrendo contra inocentes que não podem se defender”.

A pastora Talitha Pereira, da Igreja do Amor, também lamentou as decisões do governo Lula. “Quando minha filha estava na UTI de um hospital, eu lutei com todas as forças e a fé que tinha pela vida. Então, para mim, ver uma notícia como essa dói da forma mais profunda que você possa imaginar.”

Pereira foi uma das várias lideranças evangélicas que avisou sobre os perigosos por trás da eleição do petista. “Enquanto fui chamada de extremista, conservadora radical ou defensora de político, eu estava lutando, me expondo e me arriscando para defender o que considero inegociável: a vida!”

Redação Exibir / Leiliane Lopes