O projeto ‘Midnight Moms Devotional’ (‘Devocional das Mães à Meia-Noite’) é um movimento entre as mães para orar umas pelas outras através dos desafios e belezas da maternidade.
A blogueira e autora Becky Thompson e sua mãe, Susan Pitts, dirigem esse poderoso movimento de oração, e disseram ao quadro “The Prayer Link”, da CBN News, que criaram a página para incentivar outras mães que se sentem exaustas, ansiosas, sozinhas e sobrecarregadas. Thompson e sua mãe criaram o check-in Midnight Mom depois de ver a necessidade de as mães terem um lugar para “pousar no meio da noite”. “Percebi que muitas mães faziam check-in nas redes sociais no meio da noite. Muitos comentários chegavam às postagens que eu compartilhava o tempo todo e pensei: ‘Tenho um bebê pequeno. Sei que estou acordada todas as horas da noite”, explicou Thompson. Essa ideia se desenvolveu na página do Facebook do projeto “Midnight Moms Devotional” em 2016. Desde então, cresceu significativamente e hoje já conta com 984,834 seguidoras e atinge mais de um milhão de mães todas as noites. A co-fundadora do projeto, Susan Pitts acredita que ter um lugar ou momento em que as mães possam ser elas mesmas e se permitir estar vulneráveis foi a chave para seu rápido crescimento.
Esperança, vida e amor das mães na Igreja Perseguida
Hoje é o Dia das Mães e a Portas Abertas deseja reconhecer e homenagear todas as mulheres que lutam para manter os filhos nos caminhos de Jesus. Algumas já enfrentaram muita hostilidade por causa da fé, mas não deram ouvidos à desesperança e continuam a confiar que Deus é capaz de suprir todas as necessidades da família, tanto físicas e emocionais como espirituais. Ayaan luta sozinha para que os quatro filhos tenham o que comer durante o isolamento social, por causa da COVID-19 no Quênia. Em épocas como a do Ramadã, a cristã teme pela pequena plantação de café que possui no povoado de Kiamaiko. “Meu café foi atacado e vandalizado por nossos vizinhos muçulmanos no ano passado durante o Ramadã. Fiquei com o coração partido e com medo de não conseguir sustentar meus filhos”, conta. Apesar de destruírem os utensílios, mesas e bancos e roubarem panela, gás, comida e dinheiro, não acabaram com a fé que ela tinha em Cristo. “Minha fé em Deus me manteve esperançosa, sabia que o Senhor lutaria por mim. Meses depois, usei minhas economias para começar de novo e os negócios aumentaram”, explica. A viuvez ainda não é bem-vista na Índia. Antigamente, as mulheres que perdiam os maridos deveriam ser queimadas vivas ao lado dos corpos dos esposos, assim como uma deusa fez em uma narrativa da religião hindu. Apesar do governo proibir a prática, muitas viúvas ainda vivem marginalizadas em templos pedindo esmolas.
Ricardo Oliveira, jogador de futebol e pastor
O jogador Ricardo Oliveira, centroavante do Atlético Mineiro, falou sobre sua trajetória na pregação do Evangelho em suas redes sociais no início do mês. Com a chamada “não tenho do que me gloriar”, ele citou o trecho bíblico de 1 Coríntios 9:16, que diz: “Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!” Ele disse que quando foi chamado para a obra de Jesus, morava na favela do Carandiru, na zona norte de São Paulo. “Aos olhos humanos nada de bom poderia vir daquele lugar”, contou no Instagram.
“As humilhações eram frequentes. As incertezas desesperadoras. A fome uma realidade. As drogas um pesadelo. Muitos amigos se foram por caminhos tortos que os levaram à morte”, acrescentou. Ricardo relatou quão “dura” era a realidade do Carandiru. “Com 11 anos visitei meu irmão preso no pavilhão 9 do Carandiru. Morei de favor, e comia do lixo. Catava papelão na rua para ajudar minha mãe em casa. Nunca roubei nada de ninguém. Pedir nos faróis era um escape. Eu fiz de tudo, e honestamente para ajudar minha mãe”.