A Avenida Paulista recebeu uma multidão de pessoas no último domingo (13), durante uma manifestação contra a demonização do orixá Exu. A entidade, venerada em religiões de matriz africana como o Candomblé e a Umbanda, foi o cerne de uma marcha que reuniu aproximadamente 60 mil participantes, segundo os organizadores do evento.
A manifestação, intitulada “Marcha pela Valorização de Exu e Pomba Gira”, teve início em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP) e contou com o acompanhamento da Polícia Militar, garantindo um ambiente de segurança e ordem. A marcha atraiu um público diversificado, incluindo líderes religiosos, músicos e apoiadores da causa.
Jonathan Pires, o idealizador por trás da marcha, compartilhou sua empolgação nas redes sociais, escrevendo em sua conta no Instagram com mais de 546 mil seguidores: “Pela primeira vez a gente conseguiu fazer história. Colocamos Exu e Pomba Gira para serem louvados na avenida mais famosa do Brasil.”
Em uma declaração ao público, Pires esclareceu que o nome da marcha, embora reminiscente da “Marcha para Jesus”, não pretendia provocar conflito. “Não acho que seja porque o umbandista não provoca ninguém. Nós respeitamos todo mundo”, assegurou.
Exibir Gospel / Leiliane Lopes