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07/09/2024

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Missa é atacada nas Filipinas e Estado Islâmico assume atentado

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No último domingo (3), um ataque durante uma missa católica nas Filipinas resultou na morte de pelo menos quatro pessoas e deixou outras 50 feridas. O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo atentado, revelando que membros do grupo detonaram uma bomba durante a celebração, conforme informações da agência de notícias Reuters, divulgadas através do aplicativo Telegram.

O incidente ocorreu na cidade de Marawi, a maior comunidade muçulmana do país, que já havia sido alvo de um cerco por militantes islâmicos em 2017, durando cinco meses. A missa acontecia no ginásio da Universidade Estadual de Mindanao, onde a instituição expressou profundo pesar e choque diante do ato de violência ocorrido durante o evento religioso.

O general Romeo Brawner, chefe do Estado-Maior das forças armadas das Filipinas, sugeriu que o ataque pode ter sido uma retaliação a uma operação militar contra organizações islâmicas na região de Mindanao. Esta ação resultou na morte de 11 supostos membros da Dawlah Islamiyah-Filipinas e seu líder, como afirmou Brawner.

Marawi, palco de um conflito armado em 2017 entre centenas de militantes pró-Estado Islâmico e o Exército filipino, foi recuperada após uma batalha extensa que causou a perda de mais de mil vidas e deixou a cidade em ruínas.

Esses ataques a ônibus, igrejas católicas e mercados públicos têm sido marcadores recorrentes da instabilidade que perdura na região há décadas. Em 2014, um pacto de paz foi assinado entre Manila e o maior grupo rebelde do país, a Frente Moro de Libertação Nacional, visando encerrar uma insurgência armada. No entanto, grupos menores de insurgentes muçulmanos ainda se opõem ao acordo de paz, mantendo um cenário de tensão na área.

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