O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido feito pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, e determinou que as empresas de telefonia forneçam a geolocalização dos manifestantes que estiveram em Brasília no último domingo (8).
A tecnologia será usada para identificar todas as pessoas que estiveram no Quartel-General do Exército e também na Praça dos Três Poderes. Os identificados serão punidos.
A decisão é que os dados de geolocalização sejam armazenados “pelo prazo de 90 dias”, que, segundo Moraes, é tempo “suficiente para a definição ou a identificação de geolocalização dos usuários”.
Mas não é só isso, as autoridades também estão coletando material genético deixado nas sedes do STF, do Palácio do Planalto e Congresso Nacional para identificar quem realizou os atos de vandalismo nos prédios.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, revelou que serão analisados fezes, sangue e urina deixados nos locais. O objetivo é coletar esse material, analisar e, através da análise de DNA, identificar quem são os autores da depredação.
Redação Exibir /Leiliane Lopes