Parlamentares evangélicos usaram as redes sociais para comentar a denúncia feita pelo ator Mário Gomes que denunciou a escola onde seu filho adolescente estuda por uma prova de sociologia que trazia uma imagem de Jesus crucificado com os dizeres “bandido bom é bandido morto”.
O vereador por São Paulo (SP) Rinaldi Digilio foi um dos que comentaram a situação. “É um absurdo o que muitos professores estão fazendo em sala de aula, pregando e ensinando a sua militância. Não podemos nos calar”.
O vereador Filipe Martins, de Palmas (TO), repudiou também a prova e parabenizou a atitude do ator e disse que pedirá ao Presidente da República que haja mais fiscalização nas escolas. “Meu Deus não é bandido e não está morto. De Deus não se zomba!”
Mário Gomes ganhou apoio de milhares de brasileiros, cristãos e não-cristãos, que não também não concordaram com este tipo de material sendo distribuído nas escolas.
A questão apresentada está relacionada aos estudos sobre o teórico Max Weber (1864-1920). Os alunos tinham que analisar a imagem e responder a seguinte questão: “Este é um meme criado a partir da obra ‘Cristo Crucificado’, do pintor espanhol Diego Velázquez. Considerando o meme, identifique pelo menos um dos três tipos puros de dominação conceitualizados por Weber. Justifique-se, sempre em termos weberianos”.
Católico, o ator se sentiu ofendido e por isso procurou a Delegacia de Crimes Raciais para denunciar a escola por intolerância religiosa. “Isso aqui é um sacrilégio. ‘Bandido bom é bandido morto’, como se Jesus Cristo fosse algum bandido. Alguém que pregou a paz, que pregou a compreensão, o entendimento entre a pessoas”, disse ele.
Redação Exibir Gospel