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25/11/2024

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Pastor será investigado por chamar projeto que regulamenta o uso de nome social para crianças de “aberração”

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foto reprodução internet
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O pastor Luciano de Jesus Novais, da Primeira Igreja Batista de Poções, na Bahia, será investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por ter gravado um áudio pedindo para que os evangélicos da cidade participassem de uma sessão da Câmara Municipal onde iriam votar um projeto de lei que regulamenta o uso do nome social por pessoas trans.

O caso se refere ao direito de um aluno trans que até hoje não conseguiu ser chamado pelo nome que escolheu. Nascido como mulher, o adolescente se identifica como homem.

No áudio, o pastor diz: “Você que tem um tempo disponível, lá na Câmara às 19h, para a gente criar uma força para que na hora que os vereadores forem votar, olhar que a comunidade evangélica está atuando, faz parte da cidade, e eles se sentirem inibidos e não votarem a favor dessa aberração, desse projeto ruim”.

Há quem ligue o áudio do pastor a um ataque direto contra o adolescente. Inclusive, o iG noticiou que a casa do menor foi apedrejada.

Em sua defesa, o pastor declarou que  acompanhar o projeto não é crime e que “em momento algum o áudio incentiva ataques a homossexuais e pessoas trans”. Luciano também chama de “suposto apedrejamento” e diz que tal fato é “sem qualquer evidência”.

“Em reação ao áudio, este, que sequer menciona algum endereço ou nome civil, mas estão tentando influenciar e comover a opinião pública de eu ser responsável pelo ódio e ataques dirigidos a adolescente trans, convenientemente ocorrido sem qualquer evidência, tentando relacionar o vazamento do áudio com o suposto apedrejamento, não oferecendo nenhuma prova que foi causado por pessoas da igreja”, diz a nota do religioso.

Redação Exibir Gospel