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05/12/2024

Família

Presidente da Bancada Evangélica critica linguagem neutra: “Doutrinação”

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O governo Lula tem usado nos eventos o uso de “todes” em referência às pessoas não binárias, isto é, aqueles que não se identificam nem como homem, nem como mulher. Ao falar sobre o uso dessas expressões, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Eli Borges (PL-TO), declarou que o uso dessa linguagem tem a doutrinação ideológica como objetivo.

“Já pensou quantas mil expressões vão tirar do nosso dicionário? A dificuldade que as pessoas terão para fazer a leitura em braile”, disse o parlamentar em entrevista ao jornalista Ricardo Noblat.

Eli Borges é um nome forte na Bancada Evangélica e atua contra pautas de esquerda há muitos anos, desde quando era deputado estadual no Tocantins. Pastor ligado à Igreja Assembleia de Deus, o político tem uma carreira ilibada, sem acusações, e sempre defendeu a família tradicional.

Ele declarou na entrevista que ao se posicionar contra a linguagem neutra, ele não está impedindo os direitos básicos da população LGBTQ+.

“Ninguém aqui está lutando contra a busca homoafetiva. A intimidade tem que se viver na intimidade”, disse o parlamentar.

Em seu entendimento, a ideia de mudar a língua portuguesa para agregar um grupo minoritário, nada mais é do que uma forma de impor a ideologia de gênero.

“A linguagem neutra vem como mais um posicionamento para tentar implantar no mundo e no Brasil a questão da ideologia de gênero. Aí, a criança na escola vai querer saber porque não é mais menina ou menino. E nessa hora tem que explicar. E aí começa o caminho da doutrinação nas escolas”, disse ele.

Redação /Leiliane Lopes