Uma professora do estado da Califórnia (EUA) está processando a escola onde trabalhava por assédio. Ela diz que foi demitida injustamente porque se recusou a ler livros infantis que promoviam o casamento entre pessoas do mesmo sexo para crianças de até cinco anos.
Cristã, Nelli Parisenkova, trabalhou no Bright Horizons Children’s Center em Studio City, Califórnia, como professora de apoio por quatro anos antes de ser demitida.
Em abril de 2018, Parisenkova descobriu que a creche onde trabalhava tinha livros que promoviam e celebravam relacionamentos gays.Ela pediu ao seu supervisor direto uma acomodação informal que lhe permitisse não ler os livros ou promover quaisquer mensagens que fossem contrárias às suas crenças bíblicas. O pedido dela foi atendido.
De acordo com a ação movida em seu nome por advogados do escritório de advocacia de interesse público nacional sem fins lucrativos Thomas More Society, Katy Callas, diretora da Bright Horizons, descobriu as crenças religiosas de Parisenkova em abril passado e a denunciou ao RH por “violar” a política da empresa
A política em questão se refere à diversidade, palavra usada para garantir os direitos à comunidade LGBTQ+.
“Callas, que é lésbica, aparentemente se ofendeu pessoalmente com as crenças religiosas de Nelli Parisenkova e impôs políticas anti-religiosas de ‘diversidade e inclusão’ no local de trabalho da Bright Horizons”, explicou Paul Jonna, advogado que defende a professora.
Ele explica ainda que a demissão foi humilhante. A professora foi escoltada para fora da escola e ficou no calor de 36º sem transporte para ir embora, precisando caminhar por 20 minutos até encontrar um ponto onde, 45 minutos depois, ela pudesse pegar um transporte e voltar para sua casa.
Mas não é só isso. Parisenkova diz que foi intimada e assediada. “Este é um exemplo ultrajante de discriminação religiosa”, acrescentou Jonna. “Este é um caso claro de um dos maiores empregadores de creches do país com políticas antirreligiosas no local de trabalho que promovem a doutrinação de crianças pequenas com a agenda LGBT”, completou o advogado.
Redação Exibir Gospel /Leiliane Lopes