O 3º país na Lista Mundial da Perseguição 2019 é um terreno fértil para grupos extremistas islâmicos agirem impunemente
Hoje a Somália comemora 59 anos de independência, conquistada em 1 de julho de 1960, quando os protetorados britânico e italiano se uniram. Em 1969, o governo militar do presidente Siad Barre ganhou o poder, introduzindo o socialismo científico no país. Durante esse processo, propriedades de missões cristãs e igrejas, incluindo escolas e hospitais, foram apreendidas e os cristãos, expulsos do país.
Após governar o país durante décadas em um misto de terror e enganos, o regime de Siad Barre finalmente acabou em 1991, deixando o país sem qualquer tipo de governo efetivo. A guerra entre clãs e a seca que assolou o país comprometeram a vida de milhões.
A Organização das Nações Unidas e a Organização da Unidade Africana buscaram findar a crise. Em 1992, o Conselho de Segurança das Nações Unidas criou a Operação das Nações Unidas I (UNOSOM I, sigla em inglês) na Somália. À medida que a situação se estabilizou, o Conselho de Segurança da ONU estabeleceu a segunda Operação das Nações Unidas na Somália, a UNOSOM II. Após frustradas tentativas de ajudar os somalis a criar um governo central, os Estados Unidos retiraram suas forças em 1994. Logo depois, a ONU também decidiu retirar todas as suas forças da Somália.
Durante as duas décadas seguintes, a Somália se tornou um Estado sem lei, onde muçulmanos radicais, milícias locais e senhores da guerra continuaram a lutar. O país se transformou em um centro para o islamismo militante e lar de terroristas. Em 2011, o governo do então presidente Barack Obama deu início a uma guerra contra os militantes do Al-Shabaab na Somália. Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos, o número de ataques aumentou consideravelmente.
Al-Shabaab quer um país sem cristãos
Segundo informou a BBC, de acordo com números oficiais, 110 ataques aéreos foram realizados contra militantes na Somália nos últimos dois anos. A princípio, os Estados Unidos tinham dito que os ataques haviam matado 800 pessoas, mas nenhum civil. Em abril, pela primeira vez, os Estados Unidos admitiram que uma mulher e uma criança foram mortos em um ataque de drone. Acrescentaram também que quatro militantes do Al-Shabaab foram mortos.
O grupo militante islâmico Al-Shabaab, afiliado à Al-Qaeda, foi fundado na Somália para “livrar” o país dos cristãos. O Al-Shabaab age com impunidade na sociedade tribal e sem lei da Somália. Muitos líderes tribais veem ser somali e ser muçulmano como uma coisa só e consideram deixar o islamismo como uma traição.
Igrejas são quase inexistentes na Somália, país que ocupa a 3ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2019 e cujos cristãos nacionais precisam das nossas orações. Clame para que venha o reino de justiça, paz e alegria no Espírito Santo na Somália. Interceda para que os poucos cristãos tenham oportunidade de ser discipulados e assim sejam fortalecidos no Senhor.
Fonte: Portas Abertas