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24/10/2024

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Templo Satânico inicia campanha para arrecadar fundos para construir mais uma clínica de aborto

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O Templo Satânico (TST) deu início a uma campanha de arrecadação de fundos online para criar sua segunda clínica de telesaúde, focada em oferecer “serviços de aborto religioso” gratuitos a mulheres em Virginia.

No ano passado, o TST já havia aberto uma clínica em Novo México que oferece serviços de aborto sob a divisão de saúde chamada TST Health. Desde sua inauguração, a chamada “clínica de abortos satânicos de Samuel Alito”, em homenagem ao juiz da Suprema Corte, já realizou 100 procedimentos, com um custo médio de 91 dólares (cerca de R$ 517).

A nova clínica, com sede em Virginia e chamada “Clínica de Aborto Satânico Direito a Sua Vida”, pretende fornecer medicamentos para induzir o aborto, enfatizando questões de segurança e acessibilidade. Erin Helian, diretora executiva do TST, afirmou que a equipe garante a segurança das pacientes, que também são aconselhadas a localizar um centro médico próximo.

Helian ressaltou que a telemedicina pode ampliar o acesso à saúde e potencialmente salvar vidas, apesar das críticas. Ela não comentou sobre o que as mulheres devem fazer com os restos do feto após um aborto químico, mas afirmou que muitos desses procedimentos ocorrem nas primeiras 11 ou 12 semanas de gestação, levando a um sangramento que comparou a um período menstrual.

No entanto, defensores da vida expressaram preocupações sobre a solicitação de medicamentos abortivos online, afirmando que isso pode colocar em risco a saúde das mulheres. Um estudo da Biblioteca Nacional de Medicina revelou que quase 50% das 1.514 mulheres que buscaram abortos induzidos relataram experiências traumáticas, e 23% apresentaram sintomas de estresse pós-traumático.

Amber Thurman, uma mãe da Georgia, faleceu em 2022 após complicações decorrentes de uma pílula abortiva, levantando preocupações sobre a segurança desses procedimentos. A vice-presidente Kamala Harris mencionou seu caso em campanhas para aumentar o acesso ao aborto, afirmando que as leis da Georgia dificultavam o tratamento necessário.

Por outro lado, a ativista Lila Rose contestou a narrativa apresentada, afirmando que a morte de Thurman era uma evidência dos riscos associados ao aborto. Elizabeth Gillette, também defensora da vida, relatou que foi pressionada a optar por um aborto químico e lamentou a desinformação sobre esse tipo de procedimento.

O TST promove o aborto como parte de um “ritual de destruição”, com preparações que incluem leitura de histórias de defensores do aborto. A Dra. Abby Johnson, ex-diretora de uma clínica da Planned Parenthood, comentou que o “mal” está presente em clínicas de aborto e enfatizou que as mulheres merecem opções melhores do que acreditar que o aborto é a única solução para suas dificuldades.

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