A primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, rebateu pelas redes sociais a reportagem da Folha de São Paulo que divulgava o livro de um teólogo inglês sobre Jesus ter sofrido violência sexual antes de ser crucificado.
David Tombs, da Igreja Anglicana, reeditou um livro de sua autoria lançado em 1999 dizendo que, ao tirarem as vestes de Jesus, os soldados romanos também teriam cometido abuso sexual.
Para chegar nesta conclusão, Tombs compara o sofrimento de Jesus pela via sacra com as técnicas de tortura de ditaduras do século XX onde a violência sexual realmente existia.
“Vejo a nudez forçada de Cristo como uma forma de violência sexual, e justiça chamá-lo de vítima de abuso sexual”, declara o teólogo na entrevista para a Folha.
Os relatos de Mateus 15 são usados pelo teólogo para indicar violência sexual, da mesma forma que acontecia em El Salvador no ano de 1983.
Ao comentar o caso, Michelle Bolsonaro escreveu: “Insanidade, cristofobia e falta de escrúpulos. Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear isso também colherá”.
Ela não foi a única a comentar o caso, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) também usou as redes sociais para criticar a reportagem dizendo que o texto, publicado dias antes da Páscoa, é um “ataque frontal contra o cristianismo”.
Redação Exibir Gospel