O mercado da beleza no Brasil movimenta bilhões de reais e entre os procedimentos, a micropigmentação das sobrancelhas é um dos serviços mais procurados. Para se ter uma ideia, nos primeiros meses de 2021, segundo dados do Euromonitor, mais de R$ 250 milhões foram gerados por clínicas e prestadores de serviços que realizam este procedimento.
O lema é que as sobrancelhas são a moldura do rosto, logo, transformá-las é realçar o que há de melhor na mulher – homens também procuram o procedimento – e isso tem popularizado cada vez mais o trabalho.
Acontece que entre tantos profissionais qualificados, encontramos também os que não estão preparados para atender, estragando o rosto da cliente.
Um dos casos mais recentes que rodou o mundo foi de uma norte-americana de 37 anos que ficou com o rosto desconfigurado após um procedimento sem sucesso.
“Nunca, em um milhão de anos, eu poderia imaginar um resultado como esse. Ficou horrível”, disse Crystal Weinstock, em entrevista ao Daily Mail.
O antes e depois dela foi compartilhado pela imprensa em vários países, pois é notável que as sobrancelhas naturais de Crystal estavam perfeitas antes de passarem pelo procedimento.
Ainda que seja reversível, remover uma micropigmentação é como tentar remover tatuagens. O procedimento pode ser demorado, dolorido e caro.
E não pense que os procedimentos que dão errado são raros. No Brasil há tantos casos que um segundo mercado está em ascensão: a desmicropigmentação de sobrancelhas, também chamado de “reabilitação micropigmentar”.
O serviço consiste em trabalhar com a camuflagem, a neutralização e a cobertura do procedimento anterior a fim de encontrar a harmonia.
“A ideia da técnica é buscar acima de tudo recuperar a naturalidade da
expressão dos clientes, fazendo com que recuperem a autoestima após o trauma de resultado indesejado”, completa a esteticista e cosmetóloga Kathrin Schimdt.
Redação Exibir Gospel