Por conta da pandemia de Covid-19, muitas igrejas passaram a usar as transmissões online como forma de manter as pregações e o evangelismo. Apesar da utilidade dos cultos online, uma quantidade significativa de cristãos não gostaria que suas igrejas fossem 100% online.
De acordo com uma pesquisa do Barna Group, produzida em parceria com o Aspen Group, ambos dos Estados Unidos, 40% dos cristãos dizem que dificilmente compareceriam se a internet se tornasse o único local de reunião de sua igreja.
As emoções negativas superam as positivas; embora um quarto (25%) diga que estaria “esperançoso” neste cenário, apenas 11% estaria “animado” ou “entusiasmado”. Um terço (32%) ficaria “desapontado” se sua congregação mudasse para a Internet e 27% se sentiria “desconectado”. Essa desconexão, eles supõem, se manifestaria na perda de membros (44%) e na perda de relacionamentos (32%).
Em uma linha de questionamento sobre esse tópico, surge um padrão, com apenas cerca de um quarto dos cristãos concordando fortemente que há chances de crescimento espiritual e comunitário online.
Ainda segundo a pesquisa, os cristãos não têm certeza sobre as possibilidades digitais de formar comunidades, construir relacionamentos significativos, experimentar Deus e crescer com Jesus.
No geral, os cristãos acham que a igreja online seria diferente da reunião em uma igreja física, e 38% dizem que sua própria experiência seria piorada.
Para sete em cada 10 cristãos, construir uma comunidade é mais significativo pessoalmente, ou seja, as atividades específicas da igreja ou do ministério são mais significativas pessoalmente do que online.
Exibir Gospel / Leiliane Lopes