As doações em dinheiro, feitas pelo site da Cruz Vermelha Brasileira de São Paulo (CVB/SP) tiveram 98% de queda, desde agosto deste ano. Os estoques de alimentos para cestas básicas seguem o mesmo ritmo e preocupa a direção.
“A demanda é grande e nossos estoques precisam de reposição. Por mais que os números do que entregamos durante a pandemia sejam altos, a quantidade de pessoas que carecem de ajuda é sempre muito maior. A solidariedade não pode parar”, afirma o presidente da CVB/SP, Jorge Wolney Atalla Jr., é preciso lembrar que a ajuda não pode parar.
Para a instituição, o Dia de Doar é todo dia, pois é com a arrecadação vinda de empresas e pessoas físicas que os voluntários conseguem preparar e entregar alimentos, produtos de higiene pessoal, de limpeza e máscaras para comunidades, moradores de rua, imigrantes e refugiados que pedem ajuda. No ano em que o foco do mundo está voltado à pandemia de Covid-19, houve desdobramento do trabalho para entregar as doações e atender quem mais precisa.
De acordo com a gerente de Projetos Sociais e Voluntariado, Marina Dauar, durante a pandemia, a CVB/SP foi uma das parceiras da prefeitura de São Paulo no programa Cidade Solidária e utilizando seu centro de logística de 2.500 m² beneficiou mais de três milhões de pessoas com as doações: 757 mil cestas básicas; 385 mil kits de higiene pessoal e limpeza; 372 mil máscaras e 12 mil livros.
Em paralelo, com doações recebidas de empresas parceiras e pessoas físicas diariamente, os voluntários continuaram auxiliando mais de 300 ONGs e lideranças comunitárias cadastradas pela instituição, beneficiando 59 mil pessoas. Neste caso foram 15 mil cestas básicas; 41 mil kits de higiene pessoal e limpeza e 36 mil máscaras.
Brasilândia
De julho a agosto, a CVB/SP em parceria com seu órgão central, a Cruz Vermelha Brasileira, atendeu 12.500 famílias uma das regiões paulistanas mais afetadas pelo novo coronavírus: Brasilândia, zona norte. Para a comunidade foram distribuídos 38 mil galões de água potável e 13 mil kits de produtos de combate e prevenção de doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela.
Imigrantes e refugiados
O programa Restabelecimento de Laços Familiares (RLF), atendeu 388 imigrantes e refugiados que perderam o contato com os familiares, para ajuda em realizar a conexão. Para isso, foram feitas 198 chamadas telefônicas internacionais a 18 países.
A busca de pessoas desaparecidas, serviço oferecido pelo RLF, beneficiou 155 famílias. Três buscas ainda estão abertas
Todos os dados são relativos ao período de 8 de abril a 19 de novembro últimos.
Cruz Vermelha Brasileira – São Paulo
Assessoria de Comunicação: Bernadete de Aquino
(11) 93208-9620 (11) 5056-8779