Há alguns dias, manifestantes encapuzados invadiram a Catedral Primaz de Bogotá, na Colômbia, interrompendo a missa e gritando palavras de ordem contra a Igreja e o Estado.
O ataque aconteceu no dia 20 de março e a Arquidiocese de Bogotá emitiu uma nota falando sobre o assunto. Segundo o texto, o grupo de manifestantes de esquerda interromperam a missa e a polícia foi chamada para tirá-los do templo.
“A igreja faz um chamado para respeitar os recintos e celebrações religiosas que fazem parte da vida de todo o povo colombiano”, diz trecho da nota.
O comunicado também defende a liberdade de professar a fé e realizar cultos em paz e harmonia, convidando os manifestantes a buscarem os espaços adequados.
Imagens da invasão:
Nota da Arquidiocese:
Igrejas invadidas na América Latina
As manifestações de grupos de esquerda contra igrejas católicas tem se tornado corriqueiras na América Latina.
Extremistas de esquerda incendiaram duas igrejas católicas em Santiago, no Chile, em 2019.
Em 2021, na Nicarágua, país governador pela extrema-esquerda, houve nada mais que 24 ataques à Igreja Católica em um período de 20 meses.
Recentemente uma missa em Curitiba foi invadida por militantes de esquerda que chamaram os católicos de fascitas e racistas enquanto protestavam contra a morte de um vendedor do Rio de Janeiro.
Tática é comum em regimes de esquerda
Não é de agora que a Igreja Católica é alvo de grupos de esquerda. Na Guerra Civil Espanhola, os movimentos socialistas destruíram igrejas e obras religiosas e assassinaram milhares de sacerdotes.
União Soviética, o Estado ateu comunista promoveu campanhas antirreligiosas, demolindo igrejas e executando mais de mil sacerdotes logo em seus primeiros cinco anos de existência.
Na China os cristãos são perseguidos, as igrejas são derrubadas e muitos religiosos enviados para um campo de concentração onde aprendem a abandonar a fé e adorar apenas ao Partido Comunista.
Redação Exibir Gospel