O pastor Artur Pawlowski ficou 51 dias na prisão depois de participar da manifestação de caminhoneiros contra o passaporte sanitário no Canadá.
Líder da Adulam Cave Congregation de Calgary, em Alberta, o pastor foi um dos principais alvos das autoridades canadenses durante a pandemia, chegando a ser preso por não interromper os cultos presenciais em sua igreja.
Mas na última vez que esteve na prisão, Pawlowski foi vítima de maus-tratos e agora ele tem denunciado o governo expondo os dias difíceis que enfrentou por exercer sua liberdade de expressão.
Em seu depoimento, o pastor conta que foi mantido em uma pequena gaiola de metal por um tempo, sem água por um dia inteiro e privado de seus óculos e uma Bíblia por vários dias. Ele afirmou que foi repetidamente revistado , passou muitas horas em confinamento solitário e foi obrigado a dormir em concreto frio. Tudo isso sem ter passado por um pré-julgamento que pudesse confirmar que ele tinha que ser mantido preso.
O pastor disse também que todos os dias seus apoiadores protestaram do lado de fora da prisão. Para prejudicá-lo, os guardas puniram todos os presos e o fizeram desfilar por eles apontando-o como o grande culpado pela punição recebida.
“Os presos me disseram, e estão dispostos a testemunhar, que foram abordados por diferentes pessoas da administração, e os guardas os subornaram com diferentes incentivos para me baterem”, disse ele.
Pawlowski disse também que os guardas deixavam sua cela aberta e ela ficava muito assustado de realmente ser alvo de agressão de outro preso.
No entanto, Pawlowski disse que encontrou o favor de seus companheiros de prisão, muitos dos quais o procuraram para apoio espiritual depois de reconhecê-lo como o pastor que continuamente é preso. Sua unidade, composta por cerca de 20 outros homens, começou a se reunir para estudar a Bíblia com ele. Vários, diz ele, se converteram ao cristianismo.
Redação Exibir Gospel