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26/11/2024

Entretenimento

Startup BrainBridge anuncia avanços na neurociência rumo ao transplante de cabeça

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A startup BrainBridge anunciou em maio de 2024 que está desenvolvendo tecnologias que podem revolucionar a medicina nos próximos anos. Segundo a empresa, em até oito anos, a neurociência poderá conduzir procedimentos de transplante de cabeça, o que poderia representar uma solução para doenças atualmente incuráveis, como câncer em estágio quatro, Alzheimer, Parkinson e outras doenças neurodegenerativas.

A transferência de cabeça, em princípio, seria realizada apenas com pacientes saudáveis para o corpo de um doador também saudável, que tenha sofrido morte cerebral. O procedimento envolveria tecnologia de robótica avançada, imagens a nível molecular em tempo real, algoritmos e Inteligência Artificial (IA) de ponta.

Durante a operação, os robôs-cirurgiões reconstruiriam os músculos da face, monitorando os encaixes das células e garantindo uma reconexão precisa da medula espinhal, nervos e veias de sangue. A BrainBridge afirma que, por ser um procedimento guiado por máquinas, haveria menos risco de erros, aumentando as chances de sucesso.

Uma das promessas da startup é a capacidade de preservação da consciência, memórias e habilidades cognitivas do paciente. No entanto, o processo de recuperação pós-operatória não seria simples. O paciente precisaria ficar quatro semanas em uma UTI sem nenhum movimento, para que a cabeça fixe bem ao corpo. Além disso, seria necessária uma extensa fisioterapia e acompanhamento psicológico para ajudar o indivíduo a se adaptar ao seu novo corpo.

A BrainBridge desenvolveu uma máquina composta por duas unidades com macas automáticas e seis braços robóticos dotados de IA, responsáveis pela realização da cirurgia de transplante de cabeça. Um vídeo divulgado pela empresa mostra o funcionamento da máquina e detalhes do procedimento.

Os avanços da BrainBridge podem representar um marco na história da medicina, mas também levantam questões éticas e morais sobre até onde a ciência pode e deve ir em busca da cura de doenças graves. O futuro da saúde e da neurociência certamente será influenciado por esses desenvolvimentos. Assista!