Pesquisadores estão analisando teorias sobre o Jardim do Éden e seus possíveis vínculos com eventos históricos e descobertas científicas. O local descrito como lar de Adão e Eva pode ter sido mais do que uma narrativa religiosa.
A Bíblia descreve o Éden como um jardim cercado por rios, incluindo o Tigre e o Eufrates, que ainda existem no atual Iraque. Arqueólogos apontam para a Mesopotâmia como uma região plausível, devido à sua importância histórica na origem da agricultura e dos primeiros assentamentos humanos.
Segundo o professor Eric Cline, a localização mencionada nos textos religiosos coincide com evidências arqueológicas. “O relato bíblico faz menção ao leste e aos rios Tigre e Eufrates, o que se alinha ao que sabemos sobre a Mesopotâmia.”
Além das evidências geográficas, estudos genéticos descobriram que todos os humanos vivos compartilham ancestrais comuns. A “Eva mitocondrial” e o “Adão do cromossomo Y” são exemplos disso, mas os cientistas afirmam que eles não foram os únicos humanos vivos em seu tempo.
Embora os estudos tragam novas perspectivas, a ciência ainda não pode confirmar ou refutar a existência literal de Adão, Eva ou do Jardim do Éden. Contudo, as investigações continuam ampliando o entendimento sobre a origem da civilização e da humanidade.
Redação