A influenciadora Julia Disaró, conhecida por se apresentar como ex-mística, afirmou nesta semana que deixou de atuar com Constelação Familiar após receber uma orientação de Deus. O anúncio foi feito em um vídeo publicado em suas redes sociais.
Segundo Julia, muitos líderes religiosos vêm associando a prática ao ministério pastoral, mas ela considera que essa ligação é um engano.
“Deus me alertou de um engano dentro das igrejas. A gente sabe que hoje tem muitos pastores e pastoras que são consteladores, que pregam que a constelação ajuda, só que o Senhor me alertou de um grande engano”, declarou.
E continuou: “Ele me fez perceber o lugar de soberba que eu estava, de achar que em uma sessão eu poderia resolver a vida de alguém e, principalmente, porque há um espírito de adivinhação onde as pessoas vão buscar de forma oculta o que aconteceu no passado”.
A constelação familiar é uma técnica criada por Bert Hellinger, que propõe reorganizar vínculos e traumas herdados entre gerações. A abordagem usa representantes simbólicos para expor conflitos escondidos. Embora não seja ligada a uma religião específica, tem influências do esoterismo, xamanismo e espiritismo, o que gera rejeição em setores cristãos, como a Igreja Católica, que rejeita a prática, considerando-a incompatível com seus ensinamentos.
Na visão bíblica, a adivinhação é apontada como pecado. Textos como Deuteronômio 18:10 e 1 Samuel 15:23 condenam práticas ligadas ao ocultismo, enquanto Jeremias 14:14 alerta contra profetas que usam revelações falsas. Para os cristãos, a sabedoria deve ser buscada em Deus, e não em métodos espirituais.
Assista:
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