Muitos cristãos insistem em praticar tradições de Ano Novo sem saber qual é o significado e como surgiu comemorações como passar a virada de branco, estourar champagne ou até mesmo pular sete ondas.
Para quem não sabe, a maioria das tradições de Réveillon surgiram em celebrações de religiões afro-brasileiras como candomblé e umbanda, como lembrou o site AlmaPreta há alguns dias.
Vestir branco é uma tradição conhecida, relacionada ao orixá Oxalá, simbolizando paz e harmonia nessas religiões. Além disso, o uso de amarelo para atrair dinheiro tem vínculo com Oxum, orixá do ouro, beleza e águas doces.
Em Praia Grande, litoral paulista, desde 1950, acontece o Encontro das Águas, um ritual que homenageia Iemanjá, jogando flores e velas no mar, prática herdada do candomblé e da umbanda.
Pular sete ondas na virada é uma tradição umbandista, representando agradecimentos e pedidos para o próximo ano. O número sete reflete as Sete Linhas da Umbanda, cada pulo associado a uma entidade.
Há também o costume de dar três pulinhos com o pé direito segurando uma taça de champanhe, lançando-a por cima do ombro, ligado à pombagira na religiosidade africana, buscando um ano melhor.
A mesa farta de frutas está relacionada a Oxóssi, orixá das matas, enquanto acender incensos e velas para purificação espiritual e afastamento de energias ruins é um hábito africano.
Essas práticas, oriundas das religiões afro, são adotadas por muitos brasileiros durante as celebrações de Ano Novo, independentemente de suas crenças religiosas, já que a origem dessas celebrações não é de conhecimento público.
Agora que você já sabe, compartilhe essas informações com seus amigos e familiares para que eles entendam porquê não repetir mais essas ações.
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