A empresa Meta, responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou que a partir de janeiro de 2022 não será mais possível anunciar escolhendo preferências religiosas ou políticas dos usuários.
“A partir de 19 de janeiro de 2022, removeremos opções detalhadas de direcionamento que se relacionam com temas que as pessoas podem perceber como sensíveis, como opções de referência a causas, organizações ou figuras públicas relacionadas à saúde, raça ou etnia, filiação política, religião ou orientação sexual”, escreveu Graham Mudd, o vice presidente da Meta.
Ao exemplificar os “conteúdos sensíveis”, a empresa cita cultura LGBT, igreja católica, feriados judeus, crenças políticas, questões sociais, entre outros.
Já entre os anúncios sobre saúde, a empresa vai vetar temas como conscientização sobre o câncer de pulmão, Dia Mundial do Diabetes e quimioterapia.
A nova política de anunciantes será aplicada em todos os aplicativos da empresa, incluindo Facebook, Instagram, Messenger e Rede de Audiência do Facebook.
A nova política que tira o controle direto dos anunciantes sobre certos tópicos veio um ano depois que o CEO Mark Zuckerberg rejeitou os funcionários do Facebook que pediram restrições mais duras a tais práticas, de acordo com o The Wall Street Journal .
Conforme relatado pela CBN News, esta não é a primeira vez que os funcionários da plataforma se envolvem em discussões polêmicas com gerentes sobre o futuro do Facebook e da liberdade de expressão nas redes sociais.
Em outubro, o Wall Street Journal relatou que os funcionários da plataforma passaram a censurar ou mesmo proibir organizações de notícias de direita como a Breitbart, embora seus gerentes se opusessem a tais ações.
Com informações Wall Street Journal e CBN News.