A Associação Evangelística Billy Graham (BGEA) lançou um Fundo de Defesa para apoiar cristãos que relatam censura ao expressar a fé na Europa, após vitórias na Justiça britânica entre 2019 e 2021. A informação foi confirmada pela equipe jurídica de Franklin Graham.
Segundo o advogado Justin Arnot, as ações fazem parte de uma disputa “espiritual e legal” pela liberdade de expressão religiosa no espaço público. Ele disse que o “Fundo de Defesa Billy Graham”, também chamado por Graham de “fundo de guerra”, busca resguardar a pregação do Evangelho em ambientes “cada vez mais hostis”.
Os cancelamentos começaram quando eventos “Deus te ama!” foram barrados em cidades do Reino Unido, como Liverpool, Sheffield, Glasgow e Newcastle, após campanhas de grupos LGBT e seculares contrários às opiniões de Franklin Graham sobre casamento e extremismo islâmico.
Antes disso, em 2018, o Conselho e os Serviços de Transporte de Blackpool retiraram anúncios da BGEA de ônibus da cidade. Em 2021, a Justiça declarou que houve discriminação ilegal, exigindo pedido público de desculpas e pagamento de indenização.
A BGEA abriu processos contra os cancelamentos e alegou violação das leis britânicas que protegem crenças e manifestações religiosas. As disputas foram resolvidas a favor da entidade, que firmou novos contratos para eventos remarcados.
Arnot afirmou que Billy Graham, já falecido, provavelmente aprovaria a iniciativa. “Ele era um embaixador de Cristo, em qualquer contexto”, disse o advogado.
Como exemplo, Arnot citou as viagens de Graham à União Soviética, onde o evangelista aceitou limites locais, mas ainda assim “conquistou uma audiência pública para o Evangelho”. Para o advogado, há semelhança com o cenário atual do Reino Unido sob a liderança de Franklin Graham.
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