Com acusações de participar e incentivar “atos antidemocráticos”, o cacique Serere Xavantes foi preso nesta segunda-feira (12) pela Polícia Federal após decisão de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O índigena liderava várias manifestações nas últimas semanas, como parte dos atos contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Serere estava nos atos realizados no Aeroporto Internacional de Brasília, no Park Shopping, e na frente do Congresso Nacional.
A Procuradoria-Geral da União acusa Tserere de utilizar da sua posição de Cacique para incentivar outras pessoas – indígenas ou não – a participarem do que eles chamam de “atos antidemocráticos”.
“A manifestação, em tese, criminosa e antidemocrática, revestiu-se do claro intuito de instigar a população a tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo a posse do presidente e do vice-presidente da República eleitos”, diz a PGR.
Após a prisão de Serere Xavantes, uma série de protestos foram registrados em Brasília.