O Departamento de Serviços Infantis do Tennessee será processado nos Estados Unidos por um casal judeu. O motivo é que a agência de adoção e assistência social negou serviços ao casal por conta da religião dos mesmos.
Elizabeth e Gabriel Rutan-Ram lutam judicialmente pelo direito de adotar crianças desde 2021, quando eles foram até o Lar Metodista Unido Holston, em Greenville, para um treinamento de pais adotivos.
Segundo a ação, a agência se recusou a trabalhar com eles porque eram judeus. Uma lei estadual do Tennessee aprovada em 2020 permite que as agências de adoção não coloquem crianças em lares que violem as “convicções ou políticas religiosas ou morais” das agências.
Os elementos judaicos na casa do casal foram decisivos para que eles fossem rejeitados. Agentes da agência viram a mezuzá na porta e uma pintura no Muro das Lamentações no interior da casa. As informações são do The Jerusalem Post
Com o apoio dos Americanos Unidos pela Separação da Igreja e do Estado, o casal iniciou a batalha judicial. Mas no final do ano passado, um painel de três juízes rejeitou as suas alegações por motivos técnicos, uma vez que os Rutan-Rams receberam apoio estatal para acolher uma adolescente, a quem estão iniciando na vida judaica.
Nesta quinta-feira (24), com outro painel de três juízes, ficou decidido que o casal tem o direito de processar a agência como futuros pais adoptivos e como contribuintes, pois não tiveram acesso aos mesmos serviços disponíveis aos cristãos. O processo em si será agora apreciado por um tribunal de primeira instância do estado.
Exibir Gospel/ Leiliane Lopes