Cerca de 600 cristãos em Gaza, na Palestina, permanecem abrigados em duas igrejas da cidade apesar dos preparativos do governo israelense para esvaziar a região e do deslocamento de grande parte da população para o sul. A Portas Abertas oferece apoio financeiro para que essas famílias consigam comprar alimentos e produtos básicos.
“É difícil conseguir comida e muito perigoso sair das igrejas por causa dos bombardeios”, disse um cristão palestino. Segundo líderes locais, os ataques estão cada vez mais próximos dos templos, e quarteirões vizinhos já receberam ordens de evacuação do exército israelense.
Até o momento, ao menos 33 cristãos morreram durante os conflitos, e as restrições de viagem foram endurecidas. Muitas famílias conseguiram deixar suas casas em busca de segurança, mas centenas permanecem na cidade por não terem para onde ir ou por escolha própria.
Parceiros locais da Portas Abertas relatam que a ajuda permite a compra de alimentos em mercados próximos, mas, se a cidade for completamente esvaziada, essas lojas também deixarão de existir. “Eles estão com medo porque não sabem o que acontecerá quando a cidade for esvaziada ou se a igreja continuará a ser capaz de prover alimentação”, afirmou um colaborador da organização.
A Portas Abertas atua em mais de 60 países, apoiando cristãos perseguidos, e reforça que não se posiciona contra nenhuma nacionalidade, governo ou religião. “Somos pró-Jesus Cristo, a favor da paz e defendemos a Igreja Perseguida em todos os lugares”, explica.
A Palestina ocupa a 62ª posição na Lista de Países em Observação (LPO), que aponta regiões com perseguição severa e alta aos cristãos.
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