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25/11/2024

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Cristãos enfrentam fome extrema em Gaza

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Caminhões de ajuda externa, contendo alimentos estão parados na fronteira entre Israel e Gaza esperando autorização para ajudar milhares de pessoas Crédito: Portas Abertas
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Os deslocados internos abrigados nas igrejas por causa da guerra não têm alimento

A população em Gaza e Israel continua carecendo de nossas orações, de produtos de necessidades básicas e de alimentos que não chegam até eles. Grande parte das pessoas em Gaza, incluindo cristãos, enfrentam escassez extrema de alimentos, o que destaca a região nos jornais internacionais quase que diariamente desde a intensificação da guerra em 7 de outubro de 2023.  

Os cristãos que permanecem em Gaza continuam abrigados nas igrejas locais, distribuídos com 600 pessoas em uma igreja histórica, 200 em uma igreja ortodoxa grega e aproximadamente 60 em outros dois templos cristãos no sul de Gaza.   

“Eles precisam muito de comida. O alimento é escasso e o preço tem subido demais”, conta um cristão palestino próximo às igrejas que abrigam deslocados internos em Gaza. Muitos caminhões de comida e com outros recursos de ajuda emergencial estão parados na fronteira, aguardando permissão para entrar e aliviar as necessidades das pessoas.  

Os líderes das igrejas que acolhem as vítimas da guerra também precisam de grande sabedoria para continuar o trabalho de acolhimento, proteção e assistência. Atualmente, tanto Israel quanto os Territórios Palestinos fazem parte da Lista de Países em Observação (LPO), com índices consideráveis de perseguição e discriminação de cristãos.A Lista de Países em Observação é uma continuidade dos países perseguidos, além dos 50 países que compõem a Lista Mundial da Perseguição 2024.  Os 28 países da LPO também não conhecem a liberdade religiosa completa. 

Por favor, ore por paz para a região que está em conflito intenso há cinco meses.

Como é a perseguição a cristãos nos Territórios Palestinos

Na região que inclui Gaza e a Cisjordânia, todas as comunidades cristãs lutam há anos com as restrições de viagem impostas pelo governo israelense. Os convertidos de origem muçulmana suportam o peso da perseguição de suas famílias e é difícil se conectarem às igrejas existentes.  

A influência da ideologia islâmica radical está crescendo, mas, ao mesmo tempo, cada vez mais jovens questionam a fé islâmica radical nas redes sociais. As igrejas históricas devem ser diplomáticas em sua abordagem aos muçulmanos.  

O assédio de líderes religiosos e cristãos locais por judeus radicais tem aumentado recentemente. Os seguidores de Jesus não afiliados às principais igrejas históricas às vezes enfrentam oposição em relação a questões teológicas e ao problema do “roubo de ovelhas”. No entanto, esse tipo de problema também ocorre entre grupos religiosos não tradicionais. 

Gaza é governada pelo grupo islâmico Hamas e a Cisjordânia é governada pelo grupo Fatah. Pelo menos 60% da Cisjordânia está sob controle total de Israel. O nível de perseguição nas duas áreas é diferente. Em Gaza, onde a hostilidade contra os cristãos é mais intensa, os militantes islâmicos e a sociedade islâmica conservadora desempenham um papel mais significativo do que na Cisjordânia.  

Os Território Palestinos ocupam a 60ª posição na Lista de Países em Observação. 

Já em Israel, a pressão e violência contra cristãos cresceu em grande escala. Segundo a pesquisa da Portas Abertas que classifica os 78 países em que o cristão é mais perseguido no mundo, a violência contra cristãos no país cresceu de 1,6 pontos para 6,7 pontos. Isso foi causado pelo relato de mais de dez ataques a propriedades públicas cristãs por radicais judeus. 

Como o período de pesquisa da Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2024 foi de 1 de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023, a crise decorrente da guerra entre Israel e Hamas não conta para os dados deste ano, visto que a guerra teve início em 7 de outubro de 2023. Veja mais sobre a pesquisa neste link

 Pedidos de oração 

  • Ore pelo fim dos entraves para a entrada de alimentos e ajuda emergencial em Gaza.  
  • Interceda pelos líderes das igrejas que acolhem cristãos deslocados internos na Palestina.  
  • Clame pelo fim da guerra e pela paz em Israel e Gaza. 

Portas Abertas